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FUGAS DO MEU TINTEIRO

Imagens e palavras de um mundo onde há menos gente

FUGAS DO MEU TINTEIRO

Imagens e palavras de um mundo onde há menos gente

A minha grã-duquesa

João-Afonso Machado, 04.06.22

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Aquele pé de roseira preocupava-me verdadeiramente. Robusto, muito peludo de folhagem, mas a florir bastante inapto. Foi o que falei com o nosso Eduardo, um velho amigo que já por aqui andava antes de eu nascer. - Eduardo, a planta há de precisar de depilação!... - E o Eduardo concordou e deu-lhe uma boa poda, utilizando um português menos bricolage, mais campestre.

E riu feliz da sua façanha, o Eduardo, ao contemplarmos a multiplicação das rosas, de um rosado clarinho a encher de alegria este pobre proprietário de dois pés delas, apenas, o outro rasteirinho e não tão prolífero.

Nada percebo de jardins. Sei somente quais as minhas roseiras, que poderiam ser quatro se não oferecesse as restantes a um meu irmão, esse sim, um especialista na matéria. E não lhe estava a dar umas couves quaisquer, o conjunto viera expressamente para mim por amabilidade e generosidade do Grão-Ducado do Luxemburgo. Retribuindo uma ajuda que lá prestei. Não, rosas com tal carimbo têm de se perpetuar, tem a geração abaixo de olhar por elas e as venerar também.