Por aí...
João-Afonso Machado, 23.06.22
Tudo já não é. Sequer os cimos, transformados em garimpeiros do vento, e as encostas, socalcos anónimos e despidos. Como as searas que os ratos e as cidades vêm devorando, de conluio com serpentes infindas asfaltadas.
Os motores rugem, bestas disformes mas reais. Aqui não cabe a ficção científica e o traço restante da Natureza é um aqueduto apenas. Porque os homens esqueceram - que o construiram e de o destruir.