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FUGAS DO MEU TINTEIRO

Imagens e palavras de um mundo onde há menos gente

FUGAS DO MEU TINTEIRO

Imagens e palavras de um mundo onde há menos gente

A Coruna

João-Afonso Machado, 08.03.21

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Foi num Verão, há uns anos. Rapidamente combinado, de Pontevedra um salto até à Corunha. Uma visita relâmpago. O bastante para gozar o mar, a praia, todo o envolvimento da baía.

Não chegou. A magna cidade da ponta mais a Norte da Península é imensa, bate-se, de igual para igual, com as nossas maiores portuguesas. Nada menos do que a rainha da Galiza, tão irmã do Minho.

Ficaram cegas as ruas menores, a vida dos de lá, toda a minúncia que vai além da exaltação balnear. Ficou a pesca local, o quotidiano, a gente autóctone, um pulsar que não é o do turismo.

E ficou um azul inesquecível. Decerto pintado em águas geladas do mar. Ainda assim azulíssimo, a convidar, muito prestável, para outro encontro mais distante dos cais, da maresia, da agitação. Em caminhadas sãs ao longo dos arruamentos, "galegando", galgando, conhecendo. 

 

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