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FUGAS DO MEU TINTEIRO

Imagens e palavras de um mundo onde há menos gente

FUGAS DO MEU TINTEIRO

Imagens e palavras de um mundo onde há menos gente

Arraiolos

João-Afonso Machado, 05.02.21

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Portas manuelinas de uma noite fugaz e outro dia talvez! Calcários fáceis e sempre distantes... Terra de silêncio ao fim de mais uma cheia de calor. Assim passei, quase não demorei, por este menino do mundo que desconheço. Entrevi amigas, as andorinhas do céu inteiro, e com elas conversei o nada que ia do luso-fusco à escuridão. Tanto faltou para Arraiolos sóbria, bebericando uma cerveja na esplanada do café e uma pergunta sacramental: quem és tu, Arraiolos?

Fica a carne dura da incompletude. Mais a fixação numa outra maré qualquer. E o pelourinho... O castelo no alto,... e tanto, tanto mais que faz medo, não fora a imensa vontade do querer, umas centenas de quilómetros entretanto, e uma tarde chã a traduzir em companhêros de mesa e de alma artistas do arado e dos tapetes voando sobre a cabeça das senhoras de bom gosto.

 

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