Por aí...
Naveguei águas caladas sem fim nem outros sinais, além dos fundos imensuráveis do destino. Sempre na idealização dos monstros amansados no frio, um modo de dizer negrura, o resultado de qualquer imprevisto.
Conheci lugares de silêncio e almas ribeirinhas no seu eterno repouso. E gente ausente, um absolvido resguardo fisico.
Afoguei em abetos. Num mundo de peles contra o gelo, escudos de madeira chapeada, com muitas barbas brancas e metal cornudo nas cabeças, machados na mão, de olhar hostil. Mas sobrevivi, certamente por não ser diferente, um machado como se impõe brilha na distância do tempo inteiro.